Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua
presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do
que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando
ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que
sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era
inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu
te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo.
Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no
corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs
sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza. (...) Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez,
sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a
nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era
amar a última pessoa do mundo que eu amaria.
(Tati Bernardi)
to indicando seu blog lá no meu (: e indicando no twitter (:
ResponderExcluirdá uma olhada lá no meu depois flor!
Beijos
Fica com Deus!