quarta-feira, 29 de setembro de 2010


Todo dia, quando acordo, tenho me sentido sozinha, triste, carente. Não sei se é a falta da minha mãe, de alguém, de um amor... O fato é que me dá um aperto no coração, que logo passa, mas incomoda. Um incômodo que me faz pensar na vida, nos sofrimentos, nas alegrias, e já cansei disso. Não quero mais pensar no passado, quero viver o presente, sonhar com o futuro. Um futuro melhor, mais alegre, mais intenso, mais vivo.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pare com toda essa mentira, com todas essas palavras mal pensadas. Elas têm me sufocado, e não sei se estou com toda essa estrutura pra aguentar, pra suportar, pra não desarmar... Pare com essas contruções nulas, vazias, de uma realidade invisível.


Ingrid Busquet

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aparências


Estou curtindo essa fase de me achar madura, auto-suficiente, livre de qualquer sofrimento. Mas a verdade é que eu sou muito frágil, muito intensa, me apaixono fácil e sofro mais fácil ainda. Sou carente, acredito no amor e acho que uma pessoa só esta completa quando encontra o seu verdadeiro amor. Sempre acho que me falta alguma coisa, sou infantil o bastante pra me contradizer quando acho que sou madura. Sou muito romântica, insegura e incompleta. Essa sou eu, mas por enquanto continuo sendo o que eu aparento ser.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Amor eterno


Confesso que andei pensando muito em você, estou sentindo saudades. Tenho lembrado de muitos momentos bons que passamos juntos, das conversas que tínhamos, dos beijos, de tudo. Não sei o que aconteceu, já estava sem você no meu coração, na minha mente e na minha vida, mas agora percebi que mesmo eu conhecendo outros caras, me apaixonando de novo, ainda vou guardar um sentimento enorme por você. Não é mais amor, ou talvez seja, um amor que apenas se maquiou, que grudou no fundo do coração e por lá ele aperta de vez em quando, mas não dói. Acho que de tanto pensar em você o universo enviou vibrações para que você também pensasse em mim, pois andou olhando minhas fotos. Gostaria de saber se você também pensa em mim às vezes, se guardou todos os presentes que eu te dei, se lê as cartas que te escrevi, se já me esqueceu, afinal, eu fui o seu primeiro amor, como você sempre disse. Talvez, se você me pedisse pra voltar, eu voltaria. Mas eu sei que não ia dar certo, porque o nosso amor está seguro guardado lá no fundinho do coração junto com as lembranças felizes de nosso namoro. Só queria poder dizer que te amo, mesmo não sendo o mesmo amor. Só queria te chamar de “meu gordinho”, mesmo não sendo mais meu. Só queria poder passar um momento com você, te abraçando, te beijando, trocando juras de amor eterno, mesmo sabendo que seria só por um dia. Você foi meu primeiro namorado, meu primeiro amor, então saiba que será eterno pra mim, eu te amo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O amor

... Minha maior tristeza é que todo novo amor que eu arrumo vem sempre com algum velho amor tão longo e bonito. E eu sofro porque com pouco tempo não consigo ser melhor que o muito tempo. E de sofrer assim e enlouquecer assim, nunca dou tempo de ser muito para esses amores porque estrago antes. Mas meu melhor amigo é meu único amor. O único que consegui. Porque ele sempre volta. E meu coração fica calmo. E ele vai comigo na pizzaria e todos meus amigos novos morrem de rir porque ele é naturalmente engraçado e gente boa e sabe todos os assuntos do mundo. E todo mundo adora meu melhor amigo. E eu amo ele. E sempre acabamos suspirando aliviados "alguém é bobo como eu, alguém tem esse humor" e mais uma vez rimos da piada que inventamos, do pai que chega pro filho e fala: sua mãe não é sua mãe, eu transei com outra". E esse é meu presente dessa fase tão terrível de gente indo embora. Quem tem que ficar, fica.

Tati Bernardi